sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A EaD cresce

Apesar de também ter registrado queda de ingressantes em 2009, o número de matriculados em cursos de graduação a distância cresceu mais de 15 vezes na década passada: saiu de 1,4% do total de novos alunos em 2002 para 16% em 2009.
Hoje, praticamente, um em cada seis ingressantes entra num curso a distância. O número de concluintes também cresceu: em 2009, 132 mil pessoas terminaram uma graduação a distância, o que corresponde a 13,8% do total. Em 2002, era apenas 1,4 %.

O Estado de S.Paulo
http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=10509&Itemid=32

O papel do tutor na EaD

Espera-se hoje que um bom profissional seja dinâmico, criativo, conhecedor do processo global do mercado onde atua, entre outras características. Esta realidade está levando as empresas a se preocuparem com a formação de seus profissionais e investirem, cada vez mais, em treinamento corporativo. Considerando o ritmo acelerado de trabalho, a dispersão geográfica e a exigência de conhecimentos sempre atualizados, a Educação a Distância aparece como grande oportunidade para empresas investirem na educação continuada de seus profissionais.

Por meio dessa modalidade de ensino, é possível atingir um número maior de pessoas em um curto espaço de tempo e em diversas localidades. O preço também é muito mais acessível, pois o custo se dilui ao ser dividido pelo número de profissionais treinados. A Educação a Distância proporciona, ainda, maior flexibilidade ao permitir que o aluno acesse o curso no momento que desejar, sem prejudicar o trabalho e respeitando seu ritmo. Existem modelos em que os funcionários nem precisam se ausentar do posto de trabalho.

Com toda essa mudança, não é difícil imaginar que o processo ensino-aprendizagem necessite de um novo significado para a construção de uma nova prática educativa. A tecnologia sozinha não resolve os problemas educacionais e sociais, podendo gerar um abismo ainda maior na sociedade. Mais uma vez, fica aparente a importância da "presença" de um Educador Virtual, que acompanhe este processo de auto-aprendizagem e "cuide" de seus aprendizes. Daí o termo utilizado para o professor de Educação a Distância: tutor.

Apesar de representar um avanço ao modelo do auto-estudo, ainda há muito o que se refletir sobre o tema. Muitas vezes, o tutor exerce um papel de "animador", ou seja, mantém contato com os alunos incentivando-os a continuarem seus estudos. Para obter resultados, há a necessidade do domínio do conteúdo pelo educador virtual e também o uso de estratégias pedagógicas que tornem o aprendizado significativo.

Além disso, o tutor garante o alcance dos objetivos propostos e cria uma parceria com o aluno para contribuir no processo de construção do pensamento em rede e mediar as interações. Promover o diálogo, o debate e desafios que despertem atitudes críticas e reflexivas também são atribuições deste educador.

Com isso, se faz cada vez mais urgente a necessidade de repensar e estabelecer novas metodologias e práticas de formação dos profissionais de educação, visando prepará-los para as constantes mudanças do mundo contemporâneo e desenvolver competências e habilidades exigidas para atuar neste novo papel de "Educador Virtual". Fica claro a necessidade de uma reflexão da função do tutor na sociedade e na formação de novos profissionais deste mercado cada vez mais competitivo.
Fabiana Bechara *

http://www.timaster.com.br/revista/artigos/main_artigo.asp?codigo=1170

Cadernos x computadores

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Será o fim dos livros?

Novas tecnologias exigem novos conteúdos

O mercado editorial e as empresas de sistemas de ensino começam a se preparar para uma nova realidade: a do livro didático digital. Com dispositivos como laptops, e-books e iPads, um novo cenário se apresenta para a educação. E também novos desafios. “Novas tecnologias requerem novos conteúdos”, diz Ana Teresa Ralston, diretora da tecnologia de educação e formação de professores da Abril Educação – grupo que reúne editoras e sistemas de ensino e é controlado pela família Civita, que também é dona da editora Abril, que publica VEJA. Convidada a falar sobre o tema em um painel especial da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que se encerra neste domingo, a especialista, diz que ainda é preciso investir tempo e recursos para criar um livro didático 100% digital e multimídia. Confirma a seguir os principais trechos da entrevista.
O futuro do livro é incerto, mas o processo de digitalização já começou, com os e-books, iPads e outros dispositivos. Em relação às obras didáticas, o que é possível constatar?
É possível dizer que temos uma revolução escondida. Uma revolução que já começou, mas que escapa à nossa observação porque acontece no processo de produção do livro didático. Ao produzi-lo, já utilizamos todos os artefatos tecnológicos disponíveis. Porém, o que se analisa agora é quando isso estará presente na versão final do livro, ou seja, quando ele será completamente multimídia e virtual. Muitos estudiosos apontam que a educação levará mais tempo do que outras áreas para incorporar todas essas inovações.
Qual a razão dessa demora?No meio educacional, as tecnologias demoraram mais a serem incorporadas, em virtude das mudanças que elas imprimem nos padrões, na formação dos educadores, na produção do material de apoio e na infraestrutura das escolas. Novas tecnologias requerem novos conteúdos, e, para isso, é preciso profissionais capacitados, preparados para produzir esse novos conteúdos. Além disso, o professor que irá usar essas ferramentas também precisa ser formado para a essa tarefa.
Então, o que ocorre nesse processo não é a simples digitalização do conteúdo impresso, mas, sim, a criação de novos conteúdos.
É importante lembrar que, quando falamos desse processo, abordamos três elementos distintos: o livro didático impresso, o livro didático impresso digitalizado – e isso já fazemos – e o livro 100% virtual. Nesse último, o que ocorre não é a simples transferência do impresso para o digital. É uma outra comunicação, que acontece em outra mídias. E acho que esse é o grande desafio: a maneira como organizamos os conteúdos na mídia impressa é diferente da maneira como o fazemos na mídia digital.
Esse novo tipo de conteúdo, mais familiar aos alunos que já utilizam as tecnologias fora da sala de aula, pode alimentar o interesse dos estudantes pelo que se ensina nas escolas?Quando trabalhamos com soluções digitais, procuramos entrar em sintonia com a linguagem do aluno. Mas essas soluções precisam ser utilizadas com orientação pedagógica para que sejam significativas. Caso contrário, viram só distração.
Como evitar que o livro didático digital seja uma armadilha?Eu costumo dizer que o meio digital evidencia uma aula mal dada. Às vezes, temos uma aula que não foi a ideal, mas não há registros dela. Já com a tecnologia digital tudo fica registrado. Então, é preciso usá-la para enfatizar boas práticas, para ilustrar situações que não seriam possíveis de outra forma. A tecnologia é um recurso poderoso, viável e possível e não deve ser usado como enfeite. Para isso, é importante pensar quais recursos são relevantes para esse novo ambiente. Caso contrário, retira-se essa relação afetiva que temos com o papel e com a leitura sem adicionar nenhum ganho.
Quais podem ser os ganhos da adoção da tecnologia na educação?
São as possibilidades de interação, de animação, de ilustração, de relacionar os conteúdos e fazer pesquisas. Em disciplinas como química, física e biologia, por exemplo, é possível simular situações. O professor pode ainda trabalhar infográficos de tempos históricos e evoluções geológicas. Pode trabalhar com pesquisas imediatas dos assuntos que estão sendo trabalhados naquele momento. É possível estimular o aluno para a possibilidade de troca, de colaboração, de construção do conteúdo em conjunto. Esse tipo de habilidade e competência é uma demanda do mercado de trabalho. E se o aluno começar a vivenciar isso no mundo da escola, ele vai poder ter essa habilidade como algo natural no mundo do trabalho.
Quais as dificuldades envolvidas na criação de um livro didático multimídia? Precisamos conceber um produto diferente, não apenas digitalizar o que já existe. Além disso, precisamos viabilizar o acesso a todas as escolas brasileiras, nos mais remotos lugares. Aí, temos o desafio da entrega – e também da produção. Hoje, apenas começamos a trabalhar com alguns componentes agregados, ou seja, a pensar conteúdos de forma integrada.
As empresas de sistemas de ensino já estão se preparando para essa nova realidade?Já. A digitalização de livros e apostilas já existe. O que começamos a fazer agora é desenvolver o material integrado: o meio impresso e o meio digital. O esforço é na produção de conteúdos virtuais, cada vez mais relevantes, integrados e efetivos. Ainda não pensamos em um produto 100% digital porque pensamos antes no material impresso, e depois partimos para o virtual. Acredito que pensar a totalidade do produto no ambiente virtual seja o nosso próximo passo.
Alguns especialistas pregam o fim do livro tal como nós o conhecemos, enquanto outros defendem que, apesar dos avanços tecnológicos, ele jamais deixará de existir. Quais são suas previsões? Acho que ainda é cedo para previsões. Contudo, é hora de pensar nas evoluções da integração das mídias e se preparar para elas. Particularmente, não acredito que teremos uma mídia só. Aposto em uma segmentação. Nós pensaremos sobre qual a melhor forma de transmitir cada conteúdo. Ainda temos gerações que possuem uma relação muito próxima com o livro e alguns conteúdos seguirão sendo consumidos na mídia impressa. O que talvez tenha mudado é que hoje avaliamos o conteúdo antes de consumi-lo. Então, baixamos um livro no Kindle, por exemplo, e, se gostamos da leitura, compramos a versão impressa.

Do blog http://www.educacaoadistancia.blog.br/

Atualize-se

1º. Congresso Internacional de Educação à distância da UFPel
20 a 22 de outubro
Informações: WWW.ufpel.edu.br/cead/congresso

Jornadas  Interdidática de Tecnologia e educação
9 a 11 de novembro

3ª. Conferência Internacional sobre Inclusão digital e social
16 a 19 de novembro
Informações:   www.ibict.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Desafio de Aprendizagem (DA)


                                          Desafio de Aprendizagem (DA)
                       Curso- Metodologias e gestão para a Educação à distância.
                       Disciplina- Educação à distância no Brasil e no mundo   
Posto aqui minhas impressões sobre o estudo feito no passeio que fiz por alguns blogs que tem como temática a EaD,  referente ao trabalho solicitado na disciplina “Educação à distância no Brasil e no mundo”  do Curso “Metodologias e gestão para a Educação à distância”.
Tomei contato pela primeira vez com a EaD no início deste ano quanto atuei como tutora presencial no curso de Pedagogia da Faculdade Anhanguera de Indaiatuba e confesso que gostei bastante da  experiência. Ingressar como tutora não foi nada fácil, pois desconhecia totalmente a metodologia e as ferramentas. Inicialmente não sabia o modelo adotado, nem imaginava como o curso funcionava. Fui  arriscando, buscando informações, conversando com colegas. Foram meses de bastante estudo, pesquisa e leitura.
Junto com o meu susto estava o assombro das minhas alunas. Muitas delas, não faziam ideia da estrutura do curso, se surpreenderam  com o formato das aulas, se assustaram com a quantidade de leituras necessárias e no dia da primeira prova puderam conferir que, só se sairiam bem se estudassem muito. Os desafios de aprendizagem foram grandes desafios mesmo. A cada aula, questões para responder e leituras para fazer em livros e sites.
Gostei tanto da experiência que aqui estou eu, fazendo uma Pós-graduação na área.
Somando esta experiência às leituras e debates que participei nos blogs  WWW.anated.org.br  http://www.educacaoadistancia.blog.br/  - WWW.unisinos.br/blogs/ead  posso dizer que minhas impressões mudaram muito sobre a EaD.
Sempre acreditei que a educação é transformadora e reveladora. Sempre acreditei que para se ter uma boa escola é preciso ter modelo pedagógico adequado, ações didáticas comprometidas com a  aprendizagem e professores capacitados. E para mim, esse tripé é alicerce para qualquer tipo de educação, independente de ser presencial ou à distância. Acontece que antes de conhecer a EaD achava impossível haver uma boa aprendizagem frequentando a escola apenas alguns dias da semana. Realmente estava enganada.
Na EaD é preciso um maior comprometimento dos alunos. É preciso a chamada autogestão da aprendizagem somando a disciplina com a maturidade. E cabe  aos alunos a cobrança pela qualidade nos diversos aspectos do trabalho: avaliação, material,  número de tutores por aluno, atuação e formação dos tutores, dedicação dos coordenadores etc.
Ao mesmo tempo em que a EaD combina oportunidades de qualificação profissional com o melhor aproveitamento do tempo, possibilitando boas oportunidades de estudo para aqueles que trabalham e não têm possibilidade de frequentar um curso presencial,  também exige  empenho e dedicação.
Hoje, há renomadas faculdades nacionais e internacionais abertas à EaD. Infelizmente no Brasil há muito a avançar, principalmente no que diz respeito ao reconhecimento dos cursos. Por falta de informações muitas pessoas os desqualificam   e a qualidade da EaD é muitas vezes colocada em prova. É importante lembrar que os resultados do Enade- Exame Nacional de desempenho dos estudantes -mostraram performance superior dos alunos de cursos à distância em diversas áreas.
Ao procurar um curso à distância é muito importante que o estudante verifique primeiramente a legalidade da instituição. Para oferecer o curso, as faculdades precisam de reconhecimento do MEC. É preciso  atentar também  à seriedade da faculdade que precisa ser ética, ter profissionais capacitados e qualidade no ensino.
De forma geral a EaD  tem hoje problemas quanto ao excesso de alunos por tutor, falta de regulamentação dos profissionais e de algumas escolas e falta de investimento nos docentes. Ainda é preciso aprimorar as metodologias e avaliações.
O professor EaD   é um eterno pesquisador. Segundo Pierre Lévy “os professores passam a ser compreendidos como animadores da inteligência coletiva e sua atividade será fundamentalmente o acompanhamento e a gestão da aprendizagem com o estímulo à troca de conhecimento e mediação.”
Na cadeia de ensinamentos além do professor EaD, encontramos os tutores. À distância ou presenciais,  eles são essenciais para que o aluno sinta-se assistido e possa ser enxergado. São também professores,  porém o papel muda de apenas, transmissores de conhecimentos para orientadores.
É relevante que o tutor  busque  diversas formas de interação com seus alunos. É através deles que as emoções transbordam, os sentimentos tomam forma e o contato se estreita,  mesmo que muitas vezes de forma virtual.  E quem ousa dizer que não há interatividade?
Há interatividade sim. Como em qualquer situação de aprendizagem nos grupos de alunos da EaD há conflitos, dúvidas, dilemas, seja nos aspectos da aprendizagem, seja nas questões dos programas e materiais, seja nas relações entre tutores-alunos, alunos-coordenadores/diretores ou alunos-alunos. Assim, o diálogo pode existir na forma presencial ou virtual. As mediações pedagógicas existem frequentemente e são riquíssimas.
Na EaD a distância não é apenas física. Ela pode ser também cultural, social, filosófica e inclusive psicológica. E isso pode ser tanto um dificultador, quanto uma mola impulsionadora para o aluno interagir com as diferenças que o cercam.  Cada estudante carrega consigo a sua história, suas facilidades e dificuldades. Cada um sabe o que busca e o quanto de envolvimento está disposto a entregar  para realizar seus projetos.
A interatividade é proporcionada tanto pelas ferramentas síncronas quanto pelas assíncronas. Através de contatos pelo correio eletrônico, central de mensagens, fóruns, chats, central de documentos, midiateca, links, murais, bibliotecas virtuais entre outros, as relações entre os alunos vão se estreitando, a ponto da necessidade de presença física ficar em segundo plano.
A cada aula deste primeiro módulo da disciplina “Educação à distância no Brasil e no mundo”  do fui aprimorando meus conhecimentos sobre a EaD e avançando na ampliação das minhas percepções. Na primeira aula fui surpreendida com a quantidade de ferramentas disponíveis para o trabalho da EaD e  sobre os novos papeis dos professores e alunos e na segunda aula conheci profundamente a sua evolução histórica. Na terceira aula mais informações sobre a história da Ead com base em dados estatísticos que foram apresentados. Na quarta aula foram passados os segmentos em que a EaD pode ser utilizada, as diversas universidades, o envolvimento do mercado e a função do designer instrucional.
Encerramos o primeiro módulo com grande riqueza de conhecimentos, boas interações e com sede das novidades que virão.
O blog criado por mim, que tem o nome de “Poucas e boas” revela o que penso a respeito desta modalidade de ensino: Na EaD são poucas as aulas , porém são  boas as aprendizagens,as interações, as pesquisas, as  ferramentas e as ações didáticas.

Maria Rosângela da Silva
Faculdade Anhanguera Indaiatuba
Indaiatuba-SP






sábado, 27 de agosto de 2011

Tecnologias

O designer instrucional

O designer instrucional é descrito por Filatro como um modelador do futuro, um construtor, que atuaria no cruzamento entre a educação, a arte, a tecnologia e a administração, sendo capaz de gerenciar equipes e projetos. Como arquiteto da aprendizagem, o designer instrucional tem o desafio de respeitar a cultura da instituição, dos alunos e dos professores. Outro desafio é atingir um equilíbrio ideal para o aprendizado entre atividades mais independentes e mais colaborativas.

EaD corporativa

Uma referência importante para quem se interessa por EaD corporativa, produzida em português, é o livro Educação corporativa: desenvolvendo e gerenciando competências, organizado por Fátima Bayma e editado pela Pearson, que explora vários casos de uso de EaD em corporações no Brasil.

Sugestões de leituras

VALENTE, JOSE A. (2000(Org.). ead.br). Educação a Distância: Uma Oportunidade para Mudança no Ensino. In: CarmenEducação a Distância no Brasil na Era da Internet. São Paulo:Anhembi Morumbi, 2000,

Sugestões de leituras

NEVES, CARMEN M. C. (1997).
Educação a Distância.
Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo, Papirus Editora. A LDB e a

Sugestões de leituras

O que é a Educação a Distância. Disponível em:http://www.tvebrasil.com.br/salto/distancia.default.htm
MORAN, JOSE M. (2000a).


 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ser professor

Li o texto abaixo e adorei, pois disse das minhas emoções enquanto professora tanto presencial quanto à distância. Então colei-o aqui fazendo as palavras da autora as minhas:

O Grande Encontro

Na opção de sermos professores, descobrimos a importância de sermos educadores. Por vezes perguntamos: o que encontramos neste caminho, tão inusitado? Tão sofrido?... Porém, tão gratificante, tão emocionante... Algo inexplicável, que nos faz arrepiar diante de um sorriso da criança, do sonho de um jovem, da luta na busca do aprender dos amáveis, acima de 60 anos.

Quem disse que tal profissão não é recompensada? É verdade que sempre esperamos mais. Afinal, isso é inerente ao ser humano, a busca constante.

Onde acontece o grande encontro? Em uma sala presencial, onde podemos ver o outro, tocá-lo, senti-lo... Ou por meio do virtual?  Onde também, registramos nossas emoções e nossos conhecimentos. E com tais emoções e conhecimentos, também tocamos o outro e proporcionamos afetividade, alegria, tristeza...

Quantas vezes na correção de textos viajamos na emoção do outro?
Quantas vezes nos feedbacks tocamos os outros, ou nos permitimos ser tocados?

Ao sermos, mediadores da EAD, iniciamos um grande encontro: o de nos permitir avançar no tempo do conhecimento, através, do espaço virtual. O acesso a informação nos permite participar efetivamente da sociedade. Com isto, não estamos afirmando que o acesso à informação, necessariamente, se transforma em conhecimento.
O que faz a diferença é realmente o processo de aprendizagem que deve ocorrer ao longo de toda a vida. E deste processo, nós, sem dúvida, somos agentes de nossa própria transformação. Como também, com a grande participação do outro.

Quando educador e aprendente descobrem que tudo chega da troca com o outro. Independente do tempo, do espaço ou do meio. Seja ele, virtual ou presencial. Então, o grande encontro acontece: o do conhecimento. E este sim, nos faz apaixonados por aquilo que somos: educadores.
Edenilza de Almeida Marques – Graduada em Pedagogia pela UFPB – Especialista em Gestão Educacional – Atualmente, Professora Mediadora a Distância da UAB/UFPB e Assistente de Coordenação do Colégio Marista Pio X.

Curso- Formação de tutores e redes de aprendizagem

Data: 30 de agosto
Informações: e-mail: contato @anated.org.br
Tel: (19) 3816-6479/ 3825-2207

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

EaD- um milhão de estudantes

O Brasil terá até o final do ano cerca de um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância. A previsão é de Hélio Chave Filho, diretor de Regulação e Supervisão da Educação à Distância do Ministério da Educação, durante debate na Universidade de São Paulo.
Segundo o representante do órgão,atualmente o país contabiliza aproximadamente 870 mil estudantes nesta modalidade de ensino.
O número total de alunos matriculados será divulgado no Censo da Educação Superior, previsto para ser apresentado ainda este ano.
fonte: Blog http://www.educacaoadistancia.blog.br/

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O professor na EaD

 "Os professores passam a ser compreendidos como animadores da inteligência coletiva, e sua atividade será fundamentalmente o acompanhamento e a gestão da aprendizagem, com o estímulo à troca de conhecimento e mediação ".                Pierre Lévy (1999, p. 171)

Distância transacional por Michel Moore

O sucesso do ensino a distância depende da criação, por parte da instituição e do instrutor, de oportunidades adequadas para o diálogo entre professor e aluno, bem como de materiais didáticos adequadamente estruturados. Com frequência isto implicará tomar medidas para reduzir a distância transacional através do aumento do diálogo com o uso de teleconferência e do desenvolvimento de material impresso de apoio bem estruturado. Na prática isto se torna um assunto bastante complexo, pois o que é adequado varia de acordo com o conteúdo, o nível de ensino e as características do aluno, e principalmente com a sua autonomia. Muito tempo e esforço criativo, bem como a compreensão das características de aprendizagem do público-alvo, devem ser empregados para identificar o quanto de estrutura é necessário em qualquer programa, e para projetar adequadamente interações e apresentações estruturadas. É preciso muita habilidade para facilitar o grau de diálogo que seja suficiente e adequado para determinados alunos. Superar desta forma a distância transacional através da estruturação adequada da instrução e do uso adequado do diálogo é bastante trabalhoso. Requer o envolvimento de muitas habilidades diferentes e exige que estas habilidades sejam sistematicamente organizadas e aplicadas. Requer ainda mudanças no papel tradicional dos professores e fornece a base para a seleção dos meios para a instrução

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Educação a Distância - Senac São Paulo


Docência e Mediação Pedagógica Online  

Elaboração de Materiais Didáticos com Recursos Tecnológicos  

Produção de Conteúdo para Educação Online

Web Colaborativa Aplicada à Educação

Sugestões de leitura


  
LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997.
  
LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: Brasport, 1997.
  
NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

EaD: disciplina e maturidade

“O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”


Fonte: Folha de São Paulo
Do Blog: http://www.educacaoadistancia.blog.br/

Dados da EaD

O Brasil forma, atualmente, mais professores para a educação infantil e para o fundamental 1 pela via do Ensino a Distância (EAD) do que pela educação presencial. Dos 118.376 estudantes que concluíram essas habilitações em 2009, 65.354 (55%) graduaram-se por EAD, contra 52.842 (45%) egressos da educação presencial, de acordo com números do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esse resultado é inédito e confirma uma tendência já evidenciada na série histórica iniciada em 2005. Daquele ano até 2009, a quantidade de concluintes pelo modelo presencial decresceu, ano a ano, com queda de quase 50% no período (de 103.626 para 52.842). Ao mesmo tempo, a quantidade de formados por EAD cresceu, aproximadamente, 464% (de 11.576 para 65.354).
Do blog  http://www.educacaoadistancia.blog.br/

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

1o.Seminário Nacional de tutores da EAD

"Construindo a identidade da tutoria no Brasil"
30/09 a 1/10/2011
Rio de janeiro- Brasil

O que é mesmo Ensino à distância?

Para pensar

A ninguém deve ser negada a oportunidade de aprender, por ser pobre, geograficamente isolado, socialmente marginalizado, doente, institucionalizado ou qualquer outra forma que impeça o seu acesso a uma instituição. Estes são os elementos que supõem o reconhecimento de uma liberdade para decidir se se quer ou não estudar

(Charles Wedemeyer, apud Keegan, 1986)

Poucas e boas

Pretendo postar aqui notícias referentes à educação à distância. Como aluna do Curso "Metodologias e gestão do EaD" da Faculdade Anhanguera de Indaiatuba dedicarei um pouco do meu precioso tempo a investigar assuntos referentes ao tema com a intenção de proporcionar informações e contar novidades aos meus leitores e colegas.
Sejam todos bem vindos!!!