segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Desafio de Aprendizagem (DA)


                                          Desafio de Aprendizagem (DA)
                       Curso- Metodologias e gestão para a Educação à distância.
                       Disciplina- Educação à distância no Brasil e no mundo   
Posto aqui minhas impressões sobre o estudo feito no passeio que fiz por alguns blogs que tem como temática a EaD,  referente ao trabalho solicitado na disciplina “Educação à distância no Brasil e no mundo”  do Curso “Metodologias e gestão para a Educação à distância”.
Tomei contato pela primeira vez com a EaD no início deste ano quanto atuei como tutora presencial no curso de Pedagogia da Faculdade Anhanguera de Indaiatuba e confesso que gostei bastante da  experiência. Ingressar como tutora não foi nada fácil, pois desconhecia totalmente a metodologia e as ferramentas. Inicialmente não sabia o modelo adotado, nem imaginava como o curso funcionava. Fui  arriscando, buscando informações, conversando com colegas. Foram meses de bastante estudo, pesquisa e leitura.
Junto com o meu susto estava o assombro das minhas alunas. Muitas delas, não faziam ideia da estrutura do curso, se surpreenderam  com o formato das aulas, se assustaram com a quantidade de leituras necessárias e no dia da primeira prova puderam conferir que, só se sairiam bem se estudassem muito. Os desafios de aprendizagem foram grandes desafios mesmo. A cada aula, questões para responder e leituras para fazer em livros e sites.
Gostei tanto da experiência que aqui estou eu, fazendo uma Pós-graduação na área.
Somando esta experiência às leituras e debates que participei nos blogs  WWW.anated.org.br  http://www.educacaoadistancia.blog.br/  - WWW.unisinos.br/blogs/ead  posso dizer que minhas impressões mudaram muito sobre a EaD.
Sempre acreditei que a educação é transformadora e reveladora. Sempre acreditei que para se ter uma boa escola é preciso ter modelo pedagógico adequado, ações didáticas comprometidas com a  aprendizagem e professores capacitados. E para mim, esse tripé é alicerce para qualquer tipo de educação, independente de ser presencial ou à distância. Acontece que antes de conhecer a EaD achava impossível haver uma boa aprendizagem frequentando a escola apenas alguns dias da semana. Realmente estava enganada.
Na EaD é preciso um maior comprometimento dos alunos. É preciso a chamada autogestão da aprendizagem somando a disciplina com a maturidade. E cabe  aos alunos a cobrança pela qualidade nos diversos aspectos do trabalho: avaliação, material,  número de tutores por aluno, atuação e formação dos tutores, dedicação dos coordenadores etc.
Ao mesmo tempo em que a EaD combina oportunidades de qualificação profissional com o melhor aproveitamento do tempo, possibilitando boas oportunidades de estudo para aqueles que trabalham e não têm possibilidade de frequentar um curso presencial,  também exige  empenho e dedicação.
Hoje, há renomadas faculdades nacionais e internacionais abertas à EaD. Infelizmente no Brasil há muito a avançar, principalmente no que diz respeito ao reconhecimento dos cursos. Por falta de informações muitas pessoas os desqualificam   e a qualidade da EaD é muitas vezes colocada em prova. É importante lembrar que os resultados do Enade- Exame Nacional de desempenho dos estudantes -mostraram performance superior dos alunos de cursos à distância em diversas áreas.
Ao procurar um curso à distância é muito importante que o estudante verifique primeiramente a legalidade da instituição. Para oferecer o curso, as faculdades precisam de reconhecimento do MEC. É preciso  atentar também  à seriedade da faculdade que precisa ser ética, ter profissionais capacitados e qualidade no ensino.
De forma geral a EaD  tem hoje problemas quanto ao excesso de alunos por tutor, falta de regulamentação dos profissionais e de algumas escolas e falta de investimento nos docentes. Ainda é preciso aprimorar as metodologias e avaliações.
O professor EaD   é um eterno pesquisador. Segundo Pierre Lévy “os professores passam a ser compreendidos como animadores da inteligência coletiva e sua atividade será fundamentalmente o acompanhamento e a gestão da aprendizagem com o estímulo à troca de conhecimento e mediação.”
Na cadeia de ensinamentos além do professor EaD, encontramos os tutores. À distância ou presenciais,  eles são essenciais para que o aluno sinta-se assistido e possa ser enxergado. São também professores,  porém o papel muda de apenas, transmissores de conhecimentos para orientadores.
É relevante que o tutor  busque  diversas formas de interação com seus alunos. É através deles que as emoções transbordam, os sentimentos tomam forma e o contato se estreita,  mesmo que muitas vezes de forma virtual.  E quem ousa dizer que não há interatividade?
Há interatividade sim. Como em qualquer situação de aprendizagem nos grupos de alunos da EaD há conflitos, dúvidas, dilemas, seja nos aspectos da aprendizagem, seja nas questões dos programas e materiais, seja nas relações entre tutores-alunos, alunos-coordenadores/diretores ou alunos-alunos. Assim, o diálogo pode existir na forma presencial ou virtual. As mediações pedagógicas existem frequentemente e são riquíssimas.
Na EaD a distância não é apenas física. Ela pode ser também cultural, social, filosófica e inclusive psicológica. E isso pode ser tanto um dificultador, quanto uma mola impulsionadora para o aluno interagir com as diferenças que o cercam.  Cada estudante carrega consigo a sua história, suas facilidades e dificuldades. Cada um sabe o que busca e o quanto de envolvimento está disposto a entregar  para realizar seus projetos.
A interatividade é proporcionada tanto pelas ferramentas síncronas quanto pelas assíncronas. Através de contatos pelo correio eletrônico, central de mensagens, fóruns, chats, central de documentos, midiateca, links, murais, bibliotecas virtuais entre outros, as relações entre os alunos vão se estreitando, a ponto da necessidade de presença física ficar em segundo plano.
A cada aula deste primeiro módulo da disciplina “Educação à distância no Brasil e no mundo”  do fui aprimorando meus conhecimentos sobre a EaD e avançando na ampliação das minhas percepções. Na primeira aula fui surpreendida com a quantidade de ferramentas disponíveis para o trabalho da EaD e  sobre os novos papeis dos professores e alunos e na segunda aula conheci profundamente a sua evolução histórica. Na terceira aula mais informações sobre a história da Ead com base em dados estatísticos que foram apresentados. Na quarta aula foram passados os segmentos em que a EaD pode ser utilizada, as diversas universidades, o envolvimento do mercado e a função do designer instrucional.
Encerramos o primeiro módulo com grande riqueza de conhecimentos, boas interações e com sede das novidades que virão.
O blog criado por mim, que tem o nome de “Poucas e boas” revela o que penso a respeito desta modalidade de ensino: Na EaD são poucas as aulas , porém são  boas as aprendizagens,as interações, as pesquisas, as  ferramentas e as ações didáticas.

Maria Rosângela da Silva
Faculdade Anhanguera Indaiatuba
Indaiatuba-SP






sábado, 27 de agosto de 2011

Tecnologias

O designer instrucional

O designer instrucional é descrito por Filatro como um modelador do futuro, um construtor, que atuaria no cruzamento entre a educação, a arte, a tecnologia e a administração, sendo capaz de gerenciar equipes e projetos. Como arquiteto da aprendizagem, o designer instrucional tem o desafio de respeitar a cultura da instituição, dos alunos e dos professores. Outro desafio é atingir um equilíbrio ideal para o aprendizado entre atividades mais independentes e mais colaborativas.

EaD corporativa

Uma referência importante para quem se interessa por EaD corporativa, produzida em português, é o livro Educação corporativa: desenvolvendo e gerenciando competências, organizado por Fátima Bayma e editado pela Pearson, que explora vários casos de uso de EaD em corporações no Brasil.

Sugestões de leituras

VALENTE, JOSE A. (2000(Org.). ead.br). Educação a Distância: Uma Oportunidade para Mudança no Ensino. In: CarmenEducação a Distância no Brasil na Era da Internet. São Paulo:Anhembi Morumbi, 2000,

Sugestões de leituras

NEVES, CARMEN M. C. (1997).
Educação a Distância.
Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo, Papirus Editora. A LDB e a

Sugestões de leituras

O que é a Educação a Distância. Disponível em:http://www.tvebrasil.com.br/salto/distancia.default.htm
MORAN, JOSE M. (2000a).


 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ser professor

Li o texto abaixo e adorei, pois disse das minhas emoções enquanto professora tanto presencial quanto à distância. Então colei-o aqui fazendo as palavras da autora as minhas:

O Grande Encontro

Na opção de sermos professores, descobrimos a importância de sermos educadores. Por vezes perguntamos: o que encontramos neste caminho, tão inusitado? Tão sofrido?... Porém, tão gratificante, tão emocionante... Algo inexplicável, que nos faz arrepiar diante de um sorriso da criança, do sonho de um jovem, da luta na busca do aprender dos amáveis, acima de 60 anos.

Quem disse que tal profissão não é recompensada? É verdade que sempre esperamos mais. Afinal, isso é inerente ao ser humano, a busca constante.

Onde acontece o grande encontro? Em uma sala presencial, onde podemos ver o outro, tocá-lo, senti-lo... Ou por meio do virtual?  Onde também, registramos nossas emoções e nossos conhecimentos. E com tais emoções e conhecimentos, também tocamos o outro e proporcionamos afetividade, alegria, tristeza...

Quantas vezes na correção de textos viajamos na emoção do outro?
Quantas vezes nos feedbacks tocamos os outros, ou nos permitimos ser tocados?

Ao sermos, mediadores da EAD, iniciamos um grande encontro: o de nos permitir avançar no tempo do conhecimento, através, do espaço virtual. O acesso a informação nos permite participar efetivamente da sociedade. Com isto, não estamos afirmando que o acesso à informação, necessariamente, se transforma em conhecimento.
O que faz a diferença é realmente o processo de aprendizagem que deve ocorrer ao longo de toda a vida. E deste processo, nós, sem dúvida, somos agentes de nossa própria transformação. Como também, com a grande participação do outro.

Quando educador e aprendente descobrem que tudo chega da troca com o outro. Independente do tempo, do espaço ou do meio. Seja ele, virtual ou presencial. Então, o grande encontro acontece: o do conhecimento. E este sim, nos faz apaixonados por aquilo que somos: educadores.
Edenilza de Almeida Marques – Graduada em Pedagogia pela UFPB – Especialista em Gestão Educacional – Atualmente, Professora Mediadora a Distância da UAB/UFPB e Assistente de Coordenação do Colégio Marista Pio X.

Curso- Formação de tutores e redes de aprendizagem

Data: 30 de agosto
Informações: e-mail: contato @anated.org.br
Tel: (19) 3816-6479/ 3825-2207

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

EaD- um milhão de estudantes

O Brasil terá até o final do ano cerca de um milhão de estudantes universitários matriculados em cursos à distância. A previsão é de Hélio Chave Filho, diretor de Regulação e Supervisão da Educação à Distância do Ministério da Educação, durante debate na Universidade de São Paulo.
Segundo o representante do órgão,atualmente o país contabiliza aproximadamente 870 mil estudantes nesta modalidade de ensino.
O número total de alunos matriculados será divulgado no Censo da Educação Superior, previsto para ser apresentado ainda este ano.
fonte: Blog http://www.educacaoadistancia.blog.br/

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O professor na EaD

 "Os professores passam a ser compreendidos como animadores da inteligência coletiva, e sua atividade será fundamentalmente o acompanhamento e a gestão da aprendizagem, com o estímulo à troca de conhecimento e mediação ".                Pierre Lévy (1999, p. 171)

Distância transacional por Michel Moore

O sucesso do ensino a distância depende da criação, por parte da instituição e do instrutor, de oportunidades adequadas para o diálogo entre professor e aluno, bem como de materiais didáticos adequadamente estruturados. Com frequência isto implicará tomar medidas para reduzir a distância transacional através do aumento do diálogo com o uso de teleconferência e do desenvolvimento de material impresso de apoio bem estruturado. Na prática isto se torna um assunto bastante complexo, pois o que é adequado varia de acordo com o conteúdo, o nível de ensino e as características do aluno, e principalmente com a sua autonomia. Muito tempo e esforço criativo, bem como a compreensão das características de aprendizagem do público-alvo, devem ser empregados para identificar o quanto de estrutura é necessário em qualquer programa, e para projetar adequadamente interações e apresentações estruturadas. É preciso muita habilidade para facilitar o grau de diálogo que seja suficiente e adequado para determinados alunos. Superar desta forma a distância transacional através da estruturação adequada da instrução e do uso adequado do diálogo é bastante trabalhoso. Requer o envolvimento de muitas habilidades diferentes e exige que estas habilidades sejam sistematicamente organizadas e aplicadas. Requer ainda mudanças no papel tradicional dos professores e fornece a base para a seleção dos meios para a instrução

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Educação a Distância - Senac São Paulo


Docência e Mediação Pedagógica Online  

Elaboração de Materiais Didáticos com Recursos Tecnológicos  

Produção de Conteúdo para Educação Online

Web Colaborativa Aplicada à Educação

Sugestões de leitura


  
LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997.
  
LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: Brasport, 1997.
  
NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

EaD: disciplina e maturidade

“O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”


Fonte: Folha de São Paulo
Do Blog: http://www.educacaoadistancia.blog.br/

Dados da EaD

O Brasil forma, atualmente, mais professores para a educação infantil e para o fundamental 1 pela via do Ensino a Distância (EAD) do que pela educação presencial. Dos 118.376 estudantes que concluíram essas habilitações em 2009, 65.354 (55%) graduaram-se por EAD, contra 52.842 (45%) egressos da educação presencial, de acordo com números do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esse resultado é inédito e confirma uma tendência já evidenciada na série histórica iniciada em 2005. Daquele ano até 2009, a quantidade de concluintes pelo modelo presencial decresceu, ano a ano, com queda de quase 50% no período (de 103.626 para 52.842). Ao mesmo tempo, a quantidade de formados por EAD cresceu, aproximadamente, 464% (de 11.576 para 65.354).
Do blog  http://www.educacaoadistancia.blog.br/

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

1o.Seminário Nacional de tutores da EAD

"Construindo a identidade da tutoria no Brasil"
30/09 a 1/10/2011
Rio de janeiro- Brasil

O que é mesmo Ensino à distância?

Para pensar

A ninguém deve ser negada a oportunidade de aprender, por ser pobre, geograficamente isolado, socialmente marginalizado, doente, institucionalizado ou qualquer outra forma que impeça o seu acesso a uma instituição. Estes são os elementos que supõem o reconhecimento de uma liberdade para decidir se se quer ou não estudar

(Charles Wedemeyer, apud Keegan, 1986)

Poucas e boas

Pretendo postar aqui notícias referentes à educação à distância. Como aluna do Curso "Metodologias e gestão do EaD" da Faculdade Anhanguera de Indaiatuba dedicarei um pouco do meu precioso tempo a investigar assuntos referentes ao tema com a intenção de proporcionar informações e contar novidades aos meus leitores e colegas.
Sejam todos bem vindos!!!